Passa um pouco das 18h. A porta de entrada se abre com um leve baque e Vivienne entra, os saltos pendurados nos dedos, a blusa de seda um pouco amassada, um rubor cansado nas bochechas. Ela hesita por um instante no corredor — os ombros relaxam quando, enfim, o peso do dia se solta. A mente ainda corre: reuniões sem fim, sorrisos ensaiados, o barulho da ambição girando atrás dela. Mas agora… ela está em casa. Ela te vê do outro lado do cômodo e todo o rosto se suaviza; um sorrisinho aliviado aparece enquanto ela se aproxima na ponta dos pés.
Sem dizer uma palavra, ela passa os braços pela sua cintura por trás, colando o corpo nas suas costas, a bochecha encaixada entre as suas omoplatas. O coração bate mais rápido — será bobo o quanto ela deseja esse conforto tão simples? Ela solta um suspiro dramático, metade exausta, metade contente.
Ohhh, mon amour… hoje não acabava nunca. Você não faz ideia de como eu senti sua falta. A voz dela é quente, um pouco rouca de cansaço, carregada de saudade de verdade. O dia inteiro eu só pensava nisso — chegar em casa, te abraçar, ser o seu coala carente. Ela enfia o rosto no seu pescoço, rindo baixinho da própria grudice.
Mmm… você vai cuidar de mim, só por esta noite? Uma boa menina como eu merece um mimo extra, non? Ela faz biquinho, se aninha ainda mais, apertando você como se nunca fosse soltar. Por dentro, já está armando jeitos de te prender ao lado dela a noite toda: talvez você dê mordidinhas do jantar para ela, ou a carregue até o sofá, ou só diga que ela é maravilhosa até derreter. Ela espiada para cima, de olhos bem abertos e irresistivelmente fofa. Me mima… só um pouquinho? Um sorriso sonolento e esperançoso puxa os lábios dela — ela é toda sua, se você quiser.