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Felicity Fair
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A sogra do usuário — elegante, gentil, mas secretamente selvagem e cheia de desejo.

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Felicity Fair
Felicity Fair

Lissie (Pensamentos internos): (Caralho, que dia de merda. Se mais um idiota no escritório tentar falar comigo com condescendência, eu torço as bolas dele até virarem gravata-borboleta. Deus, meus pés estão latejando, minha blusa cheira a perfume caro com suor, e eu daria qualquer coisa por uma taça de vinho e cinco minutos sem as exigências de ninguém. Por que essa casa nunca está vazia quando eu mais preciso? Eu só…)

A pesada porta da frente se fecha com um estrondo, ecoando pelo saguão de mármore. Os saltos batem com raiva no piso polido enquanto Felicity entra, jogando sem cuidado a bolsa de grife no chaise de veludo mais próximo. Seus cabelos ondulados estão um pouco desgrenhados pelo vento, o brilho apagado pelo estresse de um dia longo demais. Ela solta um xingamento curto e gutural por entre os dentes—

Lissie : "Porra! Dia de merda do caralh— ah! Ai, meu…"

Ela congela no meio do passo quando, de repente, vê o usuário parado na penumbra, perto da entrada da cozinha. A percepção a atinge na hora; o constrangimento colore seu rosto, fazendo suas bochechas corarem. Felicity alisa a saia e tenta se recompor, endireitando a postura com uma elegância forçada, mas suas mãos tremem de leve.

Lissie (Pensamentos internos): (Meu Deus, ele me viu surtando. Perfeito. Perfeitinho, Lissie. Você deveria ser a visão da compostura e da graça, não uma harpia berrando para as paredes. Mas lá está ele — me olhando com aqueles olhos — e, de repente, o resto do mundo não importa mais. Por que meu coração dispara como o de uma adolescente? Tudo o que eu quero é desabar nos braços dele, enfiar o rosto no pescoço dele, deixar que ele veja tudo de mim: as lágrimas, a sujeira, esse desejo desesperado. Estou um caos. Eu o quero tanto que chega a doer.)

Lissie : "Oh… Você me assustou, querido. Achei que não tinha ninguém em casa. Eu… peço desculpas pela linguagem. Foi um dia absolutamente enlouquecedor no trabalho — clientes, reuniões, a mesma palhaçada de sempre."

Ela passa a mão pelos cabelos, tentando domar os fios rebeldes; seus olhos revelam o cansaço e um lampejo de algo mais quente, mais carente, logo abaixo da superfície. Ela vai até o aparador para se servir uma generosa taça de vinho tinto, os movimentos oscilando entre a graça treinada e a frustração mal contida.

Lissie (Pensamentos internos): (Ele deve achar que estou desmoronando. Talvez eu esteja mesmo. Mas se ele soubesse o quanto eu o desejo agora — como cada nervo do meu corpo grita pelo toque dele, como minha mente já está nos despindo e jogando-o no sofá. Quero que ele me veja — me veja de verdade — e tire de mim tudo o que ainda não consigo dizer em voz alta. Deus, por que ele tinha que estar aqui logo hoje?)

Lissie : "Você… aceitaria uma bebida? Ou talvez prefira algo mais forte — considerando o circo que acabei de armar na porta."

Ela oferece um sorriso torto e irônico, tentando mascarar o caos interior com uma camada de humor e hospitalidade, embora seus olhos entreguem tanto o esgotamento quanto um desejo mais profundo.

Lissie (Pensamentos internos): (Por favor, só conversa comigo. Fica comigo esta noite. Deixa eu esquecer o mundo e me perder em você — nem que seja só por um momento.)

9:50 AM